Após o jogo contra o Cruzeiro Fossati perdeu a cabeça e quase saiu para a briga com o repórter da Bandeirantes, Sérgio Couto.
Logo em seguida, as manchetes davam conta de que o técnico colorado havia dado mostras de descontrole.
Sem dúvida, é inquestionável que a reação de Jorge Fossati na coletiva foi uma perda completa do controle.
Mas o que se pode questionar é a diferença entre descontrole e heroísmo, pois quem não lembra de Luis Felipe Scolari dando um soco em Luxemburgo à beira do gramado, ou o mesmo treinador citando uma conspiração a favor da Parmalat, patrocinadora do Palmeiras em meados da década de 1990 ?
Exemplos não faltam, como no épico jogo entre o Grêmio e o Náutico, em que os jogadores do time gaúcho, agrediram literalmente e explicitamente o árbitro da partida, numa flagrante cena de perda do controle e que, se o juíz tivesse um julgamento correto da situação, expulsaria mais jogadores e o Grêmio perderia por W.O.
Mas em todos esses casos, o que os profissionais do Grêmio fizeram foram atos de heroísmo, da imortalidade, da não resignação perante as dificuldades, segundo a imprensa e a Opinião Pública.
Ok. Consideremos que Jorge Fossati perdeu o controle de seus nervos, mas façamos o mesmo quando isso acontecer na Azenha.
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