quinta-feira, 29 de outubro de 2009

D´Alessandro reedita o pior do Inter dos últimos 20 anos


As atuações de D´Alessandro esse ano comprovam a reedição das piores contratações do Internacional dos últimos 20 anos.

Entre um grenal e outro, vamos nos enganando com o habilidoso meia, mas a verdade é que sua inconstância faz lembrar outros jogadores muito festejados por torcida e dirigentes mas que não traziam resultados efetivos.

Somente lembrando algumas contratações do final da década de 1990 ao início dos anos 2000: Paulinho Criciúma, Bobô, Mazinho Oliveira (do Bayer), João Santos, Letelier, Goycochea, Silas, Arílson, Paulo Isidoro, Leto, Válber....

Seja por motivos disciplinares ou por questões táticas, físicas e técnicas, o fato é que esses jogadores vieram com grande destaque da mídia, com alto grau de esperança da torcida e forte investimento do clube, mas não confirmaram tudo isso em campo, levando o Internacional a resultados pífios nesse período.

Não interessa se D´Alessandro cheira bem ou mal, se gosta de dar entrevistas ou se corta o cabelo ou não, isso tudo é muito bom de saber quando um jogador corresponde a exigência que se deposita no mesmo.

E D´Alessandro mostra-se instável em excesso, jogando bem alguns clássicos e outros jogos contra equipes fracas, engana boa parte da torcida que sempre acredita que ele repetirá os lances de efeito em jogos importantes, o que não aconteceu ainda em um ano inteiro de Inter.

A culpa não é de D´Alessandro, como não era de Paulinho Criciúma ou de Arílson, mas de quem os trouxe. Principalmente pelo preço que os trouxeram.

Vitória da qualidade


Venceu o melhor time, mesmo que o Internacional tenha jogado bem.


Venceu o clube com melhor elenco, com centroavante, com zagueiros, com efetividade.


O Internacional, dependendo de Alecsandro e Taison no ataque, não poderia merecer sorte melhor.


D´Alessandro voltou a mostrar seu "futebol eletrocardiograma" e por muito menos, outros sem o mesmo cartaz, já foram defenestrados do Beira-Rio. Porque então D´Ale é considerado por muitos um ídolo colorado ?


Que os dirigentes, a comissão técnica e os jogadores mantenham-se motivados para o título, pois somente assim teremos alguma chance de alcançar a Libertadores.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Luxemburgo x Silas


Essa semana, de Gre-nal (estranho, né ?) , noticiou-se primeiro que o Inter estaria se acertando com Silas, técnico do Avaí, depois de que estaria fechado com Luxemburgo, do Santos.


A despeito de tais notícias servirem apenas para desviar o foco do clube e da torcida, dada a semana tão decisiva, é sempre legal ficar especulando essas maluquices do mercado do futebol.


Eis que, para o Internacional, ao meu ver, o nome de Silas seja mais interessante do que o de Luxemburgo, pois o primeiro parece estar formando uma carreira parecida com a de Muricy pré-Inter (muitas coincidências, formado no São Paulo, pupilo de Telê, treinador de sucesso em Santa Catarina.....).


Já Luxemburgo, apesar de seu imenso currículo, parece estar em decadência e seria muito mais caro do que Silas.


De positivo para o atual treinador do Santos seria uma possível gana deste para vencer enfim a Libertadores, contando que estaremos lá.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Especial Gre-nal II - Uma versão brasileira da Old Firm



A old firm, o clássico escocês entre Celtic e Rangers, é o maior do mundo, sem dúvida, pois extrapola as questões futebolísticas para temas mais sérios como nacionalismo e sectarismo.

Porém, tamanha rivalidade soa bastante superficial quando se analisa que um não vive sem o outro. Celtic e Rangers dependem um do outro como Grêmio e Inter.

Por estarem localizados na periferia econômica das suas regiões (Glasgow-Londres-Liverpool-Manchester/ Porto Alegre-São Paulo-Rio de Janeiro), somente semeando o ódio mútuo é que torna-se viável sua sobrevivência, daí o nome old firm, ou velha firma, como se de tão diferentes, os rivais fossem na verdade, uma coisa só.

Quando se vê que Grêmio e Inter dividem praticamente tudo (patrocinadores, pontos das lojas, parcerias, franquias) e que, em sentido contrário, a rivalidade dos dois clubes só faz aumentar, com um pouco de boa vontade, é possível denominar o confronto gaúcho como a old firm brasileira ou abrasileirada.

É claro que os significados nacionalistas (embora aqui possa se ver um duelo entre Brasil e Argentina no Gre-nal), religiosos, políticos que envolvem o duelo Celtic x Rangers, assim como a violência implícita contida no clássico escocês superam, ao largo, os motivos de Grêmio e Inter, o que reforça o tom de brasilidade do Gre-nal, como os carros importados do início da década de 1990 que eram "tropicalizados" para se adaptarem à realidade brasileira, ou como Beto Carneiro, o vampiro brasileiro, idealizado por Chico Anysio, que tinha medo de assombração.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sobre zagueiros e volantes


A dupla de zaga titular era Índio e Álvaro e a torcida e grande parte da mídia clamava por Sorondo e Danny Moraes.


Danny Moraes assumiu a titularidade e Álvaro foi embora para o Flamengo. E o que aconteceu ?


O jovem zagueiro passou a não jogar nada e o veterano se tornou um dos destaques do time carioca.


Danny foi para a reserva, Sorondo tornou-se titular e Fabiano Eller voltou para o Inter. Esses dois zagueiros, mais Bolívar e Índio revezavam-se nas três posições de defesa do esquema 3-5-2.


Não demorou muito para que o zagueiro uruguaio passasse a ser contestado. De "Deus da Raça" para "lento demais" em um punhado de jogos.


Álvaro, o brucutu, é aclamado no centro do país e o Flamengo arranca fulminante para dentro do G-4.


Ora. O ex-zagueiro colorado continua o mesmo, com seus defeitos e suas qualidades. Então porque no Inter não vinha bem e no Flamengo é destaque ?


Resposta: Porque no rubro-negro, Álvaro tem a sua frente Maldonado e no Inter tinha Sandro. Porque Sandro joga mais bola que o chileno, mas marca infinitas vezes menos que o sogro (ainda é ?) do Luxa.


E daí eu fico me perguntando. Quem são os cariocas ? Nós ou eles ?

Eu acredito no SACI !!


O Inter, está querendo como novo "Mascote Social" (aquele que irá representar o clube em projetos sociais) um macaco. O macaquinho parece simpático, porém, senão me engano os projetos sociais tem o intuito de agregação das pessoas e diminuição do grau de discriminação das pessoas mais carentes.

A questão é que o macaco, no âmbito do futebol, representa a idéia totalmente inversa desses valores, pois se tornou um símbolo de preconceito racial (não só aqui no Brasil, mas na Europa também).

Além do mais o mascote do Inter é o SACI, que na época, quando foi adotado, era para representar a diversidade étnica/racial do Clube do POVO.

Então, nada mais adequado de que um SACI (estilizado para o movimento social do Inter) se torne o "Mascote Social" (como está sendo denominado) do clube.

Os responsáveis, atualmente, pelo Inter, inclusive, ja retiraram a figura do SACI do site oficial do clube. Será que esse macaquinho simpático não é apenas o começo para a mudança oficial de mascote?? Para quem já encheu o escudo de estrelas e coroas e ramos, é de duvidar que algo assim aconteça ?

Eu não sei vocês, mas eu Acredito no SACI !


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Especial Gre-nal I


Essa semana o assunto não poderia ser outro, senão o Gre-nal do próximo final de semana.


Pelo que se lê por aí, o Gre-nal está esvaziado pelo desânimo das torcidas, mas a verdade é que o clássico definirá a vida dos dois times.


Se o Inter vencer, vai brigar pelo título, se perder vai brigar para se manter no G-4, e olhe lá.


Mas o Inter contará com o reforço de Giuliano, e Alan Kardec pode estrear, entrando no segundo tempo e, quem sabe, marcando um "gol espírita" contra o tricolor gaúcho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O Inter é um dos maiores "fornecedores" da Seleção - Parte II


Analisando-se com maior profundidade os nomes da lista, temos o que segue para Inter, Flamengo e São Paulo:


Inter: Lúcio, Sandro, Nilmar e Pato.


Flamengo: Júlio César, Juan, Felipe Melo, Adriano.


São Paulo: Kaká, Júlio Batista, Fábio Aurélio e Diego Tardelli.


Os jogadores assinalados em negrito são aqueles que possuem uma condição melhor de efetivamente estarem na Copa.


Nesse sentido, observa-se que o clube que, de fato, mais contribuí para a Seleção é o Flamengo, já que praticamente todos os atletas atualmente chamados deverão estar na África no ano que vem, enquanto que, por parte do Internacional, Sandro corre por fora e Pato parece ter desperdiçado suas chances.


Ainda assim, é louvável que o Inter esteja com tamanha presença na Seleção Brasileira, mostrando que o celeiro de ases voltou a funcionar após um bom tempo (vide a parca participação nas copas de 2002 e 2006, onde somente Lúcio representou o Inter).

O Inter é um dos maiores "fornecedores" da Seleção - Parte I


Observando as origens de um grupo com 36 jogadores que estão credenciados para formar a delegação da Seleção Brasileira na Copa de 2010, é possível perceber que o Internacional é, juntamente com São Paulo e Flamengo, o clube que mais formou atletas em condições de servir o selecionado nacional na atualidade.


A montagem desse grupo passa pelas convocações de Dunga desde a Copa América de 2007 para cá, agregados alguns jogadores que, a despeito de jamais terem sido chamados, mantém-se com chances de convocação, como Fábio Aurélio, lateral esquerdo do Liverpool, formado pelo São Paulo.


Alguns jogadores têm suas origens em um clube mas transferiram-se ainda em idade juvenil para outras equipes, casos de Lúcio, Alex (o nosso) e Luisão. Cada caso foi avaliado separadamente e como Lúcio jogou um ano nas categorias de base do Inter, é considerado cria do Inter. O mesmo ocorreu com Luisão, formado por Juventus-SP e Cruzeiro.


Já Alex veio do Guarani diretamente para os profissionais do Inter. Por esse motivo, é considerado cria do bugre campinero.


Eis a lista, com os nomes e os clubes formadores:


Goleiros:

Júlio César (Flamengo)

Victor (Paulista de Jundiaí)

Gomes (Cruzeiro)

Doni (Botafogo-SP)


Zagueiros:

Lúcio (Guará-DF / Internacional)

Juan (Flamengo)

Luizão (Juventus-SP / Cruzeiro)

Miranda (Coritiba)

Naldo (RS Futebol)

Thiago Silva (RS Futebol)


Lateral-Direita:

Daniel Alves (Bahia)

Maicon (Criciúma)


Lateral-esquerda:

André Santos (Figueirense)

Filipe Luís (Figueirense)

Kléber (Corinthians)

Fábio Aurélio (São Paulo)


Meio-campo:

Gilberto Silva (América-MG)

Kaká (São Paulo)

Elano (Guarani)

Ramires (Cruzeiro)

Lucas (Grêmio)

Josué (Goiás)

Sandro (Internacional)

Diego Souza (Fluminense)

Alex Raphael (Guarani / Internacional)

Felipe Melo (Flamengo)

Diego (Santos)

Júlio Batista (São Paulo)

Anderson (Grêmio)

Kleberson (Atlético-PR)


Atacantes:

Adriano (Flamengo)

Nilmar (Internacional)

Robinho (Santos)

Luís Fabiano (Ponte Preta)

Pato (Internacional)
Diego Tardelli (São Paulo)

Em resumo, Inter, Flamengo e São Paulo participam com quatro nomes cada, enquanto o Cruzeiro possuí três e Grêmio, Guarani, RS Futebol, Santos e Figueirense entram com dois cada.


É justo utilizar Financiamento Público ?


No blog do Wianey tá rolando uma discussão sobre o financiamento público para as reformas do Beira-Rio.


As obras do Beira-Rio visando a copa de 2014 devem ser vistas como um estímulo econômico, pois gerará investimentos, empregos e mais renda.


Da mesma maneira que o Governo isenta a GM do pagamento de alguns impostos e que a indústria calçadista vais gerar emprego no nordeste por causa da isenção fiscal, as obras do Beira-Rio servirão à cidade e portanto, devem ter tratamento especial. Dada sua grandeza.


É diferente de um gasto privado, como uma reforma na casa de um indivíduo, pois o montante investido não exige um tratamento diferenciado dos governantes.


Vale o mesmo para a Arena do Grêmio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Danny na ala ?


Notícias de que Danny foi testado na ala-direita........


Danny pode jogar de zagueiro e de volante, mas de ala ?


Assim como Andrezinho, Danny não tem velocidade nem o cacoete da posição.


Até mesmo Glaydson poderia ser testado nessa posição, em um caso emergencial como o de agora, mas a questão é:


Sem um ala pelo lado direito, não seria o caso de alterar o esquema ? Voltar para o velho e bom 4-4-2 ?


Me parece mais um invencionice de Mário Sérgio....

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eliminatórias Européias


Se por aqui as Eliminatórias para a Copa de 2010 geram grande agito com o confronto entre Uruguai e Argentina, na Europa, a repescagem promete pegar fogo.


Croácia e Suécia já dançaram e apenas quatro equipes sobram dentre Portugal, França, Rússia, Ucrânia, Grécia, Irlanda, Bósnia e Eslovênia ou Eslováquia ou Rep. Tcheca.


Todas essas seleções têm alguma tradição no futebol e o trio Portugal, França e Rússia corre sério risco, pois nunca foi fácil vencer Grécia ou Irlanda, por exemplo.


Vale lembrar que, em 2002, a Holanda foi desclassificada pela Irlanda e a Itália suou sangue no último final de semana para classificar-se contra essa mesma equipe.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cuidado com eles


Sim. É isso mesmo.


A inoperância do Inter adicionada ao crescimento do Flamengo e......


O Inter pode perder a vaga para a Libertadores para o Flamengo.


Por esse motivo, talvez seja mais importante que o Palmeiras vença na próxima rodada, mesmo que isso signifique um adeus definitivo ao título.


Pois se não temos condições de vencer o campeonato, que pelo menos fiquemos com a vaga no torneio continental.

Desespero


Leio na Internet que o São Paulo tem como meta vencer todos os jogos a partir de agora para chegar à pontuação que conquistou no triênio 2006-2007-2008: Desespero.


O Inter, a cada momento que se lê alguma coisa sobre o clube (treinos desmarcados, jogadores mal-escalados, trocas de técnicos pra lá de esquisitas....), a cada mal resultado dentro de casa, naquela tão temida casa de outrora, o mesmo vem a mente da torcida: Desespero.


Cruzeiro e Flamengo fazem ótima campanha no returno, mas a péssima performance da primeira metade do campeonato pode custar os últimos pontos necessários para a conquista de uma vaga na Libertadores: Desespero.


O Palmeiras leva três do Náutico e a torcida enlouquece com Marcão, que até traz boas memórias à torcida colorada quando esta vê Marcelo Cordeiro em campo. Desespero.


O Grêmio manda embora Roth e traz Paulo Autuori e o time fica pior. Desespero.


O Atlético Mineiro só tem a agradecer a Celso Roth. Desespero.


O Goiás perde para o Botafogo e empata com o Sport, no Serra Dourada. Desespero.


Esse é, definitivamente, um campeonato desesperador. Para todos. Não há torcida que não sofra. Não há torcedor que não se desespere com a situação do seu clube.


De tão ruim o campeonato até que é bom.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eles mandam. Aqui eles mandam


Utilizei esse espaço há alguns meses atrás, mal comparando Alex Fergusson e Tite.


O escocês é um grande treinador, está Manchester United desde o final da década de 1980 e sempre ganhou a disputa com seus jogadores. Sempre se impôs.


E não é pouca coisa. Beckham, Tevez, Cristiano Ronaldo, Nistelrooy, entre outros, bateram de frente com o treinador e..... acabaram negociados, saíram do clube.


O Manchester utilizou o talento desses craques, ganhou títulos, e muitos, e depois vendeu-os por milhões para Real Madris da vida.


Mas o que importa nesse case, é que nem o Spice Boy, nem Cristiano Ronaldo, o atual melhor jogador do mundo, ousaram fazer corpo mole para tentar derrubar Fergusson. Eles sabem quem manda lá.


Já pros lados do Beira-Rio, a direção bem que tentou. Escanteou D´Alessandro, deu uma dura no Magrão, rescindiu com Álvaro..... enfim, segurou no osso e transmitiu a mensagem de que quem mandava no vestiário era Tite.


Tá certo que Tite, nem na Inglaterra chegaria perto de ser um Alex Fergusson mas "água mole em pedra dura.....". Como não há a cultura do Manchester United por aqui, Tite não resistiu e os jogadores mostraram que mandam.


Agora, já com Mário Sérgio, D´Alessandro "voltou a sorrir", Sorondo admite que estava descontente com a reserva, Píffero afirma em uma entrevista para uma rádio de Porto Alegre, que Fernandão em 2008, Alex e Magrão em 2009, praticamente exigiram suas vendas.


É..... por aqui eles mandam.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tempo Perdido


As possibilidades de título brasileiro escorreram pelas mãos coloradas nesse ano e o Palmeiras mostrou no fim de semana que será o Campeão, com justiça.


A continuidade do sistema de pontos corridos escancara o poder econômico do Estado de São Paulo e liga um alerta para Grêmio e Inter. Os dois principais clubes do sul do país correm contra o tempo para se firmar entre os grandes do Brasil para as próximas décadas.


Explico melhor. Com o título do Palmeiras e a possível segunda colocação para o São Paulo, estes dois poderosos clubes do centro do país mostram que, juntamente com o Corinthians, dominarão os títulos brasileiros dos próximos anos, a exemplo do que acontece na Inglaterra (Man. United, Arsenal, Liverpool e Chelsea), na Itália (Milan, Inter e Juventus), na Espanha (Barcelona e Real Madrid) e demais países europeus.


Portanto, os três paulistas têm tudo para se tornarem o trio de ferro brasileiro (a exemplo da Itália). Cabe a Inter, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo mais uma ou duas vagas nesse rol, ou talvez, nos tornemos apenas clubes periféricos, que ganham títulos eventualmente, como um Valência na Espanha ou uma Roma na Itália.


O efeito no longo prazo de tamanha diferença começa a ser observado no orçamento dos clubes e, com o tempo, é possível que não exista possibilidade de se lutar em igualdade de condições contra esse trio de ferro. De certa forma, isso já ocorre (vide os casos de Miranda, Dagoberto, J. Wagner, jogadores 'abduzidos' pelo poder financeiro do São Paulo).


Uma das metas de Fernando Carvalho, ao assumir o clube em 2002 era de torná-lo o maior da América. Para que isso ocorra, faz-se obrigatório que o Inter esteja todos os anos na Libertadores(se posicione entre os quatro primeiros do Brasileiro, sempre) e que, ao menos duas vezes por década, conquiste o título do Certame Nacional.


O Internacional, ao se organizar mais rápido que a maioria dos clubes brasileiros, atingiu uma privilegiada condição financeira, capaz de manter-se entre os maiores investimentos em futebol do país. No entanto, os resultados têm ficado abaixo da expectativa e os demais clubes já começam a se adequar a realidade, diminuindo paulatinamente a diferença, em termos de organização, para o colorado.


Portanto, o triênio 2007-2008-2009 está se mostrando um tempo perdido para o Inter, que ao não saber se aproveitar de sua melhor condição financeira, perde competitividade para os clubes do centro do país.


Nesse sentido, conquistar uma vaga na Copa Libertadores de 2010 é uma questão de urgência para o Inter, visando não apenas o ano que vem, mas a próxima década do clube.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Afundou...joga a bóia!!



Bom, o filme se repetiu ontem em Curitiba, time inofensivo, sem coordenação defensiva, ofensiva e qualquer outra coordenação que possa ter um time, o Inter não teve...foi a morte de uma crônica anunciada.

Muitos culpados podemos apontar...

A direção por vender jogadores importantes e não alterar a comissão técnica quando teve a chance, por se achar mais 'inteligente' que todos, agora estão apavorados e com os rabinhos entre as pernas, bom agora é meio tarde pra isso, mas...antes tarde do que nunca.

O treinador também tem sua parcela nessa 'nháca' toda que virou o time do Internacional, se tornou time medíocre, sem objetividade, se ordem alguma dentro de campo (e pelo visto fora de campo também), não há jogadas ensaidas, não há ousadia, substituições equivocadas, escalações equivocadas, falta de comando dentro do vestiário, idéias equivocadas de futebol...bom de tudo um pouco.

Os jogadores, tem culpa? Aqui, nesse ponto tenho dúvidas, pois se o jogador é ruim é dele que não podemos esperar nada, podemos xingar e ofender a mãe dele, mas o futebol continuará ruim.
Falta de vontade não me parece ser, pois (posso estar equivocado) todos correm, tentam...mas falta ordem coletiva e isso não é culpa deles(eu acho)....então... quem traz o jogador?(direção) e quem escala? (treinador)....bom dos culpados os jogadores são os menos (nesse caso)...

Mas agora, apontar culpados (que todos nós já sabíamos/sabemos) não adianta muita coisa, já jogamos, praticamente, fora o título (a não ser que por um milagre daqueles) e estamos quase jogando a vaga na libertadores fora! Decepcionante.




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mentalidade Vencedora


Ainda não perdi completamente as esperanças de que o Inter conquiste o título do Campeonato Brasileiro, muito mais pelo que vejo no Palmeiras e no São Paulo, do que pelas atuações do próprio colorado.


Porém, é preciso ser consciente das verdadeiras chances do Internacional nessa edição do Brasileirão, excelentes para conquista de uma vaga na Libertadores, remotas quanto ao título.

Mas o que mais dói é ver que esse campeonato estava ao alcance do colorado, que não teve grandeza de assumir a condição de grande favorito e, assim como já ocorrera em 2005 e 2006, fraquejou nos momentos mais importantes.


Ok. Muitos dirão que fraquejamos mesmo em 2007 e 2008, mas o ponto no qual me refiro é a personalidade de campeão, pois nos últimos dois anos a gestão do clube não foi sequer capaz de montar um grupo para disputar o título.


Já no biênio 2005 e 2006, o clube fracassou nos momentos-chave dos campeonatos, resultando em dois vice-campeonatos, que pelas circustâncias, nos levou a debitar em terceiros nossos erros, mascarando as dificuldades do próprio clube.


Em 2005, culpamos Zveiter e Márcio Resende de Freitas, mas também temos que ter auto-crítica e enxergar que perdemos pontos preciosos contra Juventude e Coritiba, este último já rebaixado na última rodada. O time do Corinthians fez um grande esforço para perder aquele título, mas o Inter fez mais.


No anos de 2006 estávamos anestesiados pela conquista da Libertadores da América e com as perspectivas criadas pelo Mundial, mas ainda assim, disputamos o título até bem perto do seu fim e não podemos esquecer das derrotas para São Paulo e Paraná Clube, jogos decisivos em que o Inter sucumbiu.

Nesse ano, colecionamos mais jogos decisivos sem sucesso. O Cruzeiro no Beira-Rio era para assumir a liderança, e o time, apático, perdeu.

Ser derrotado pelo Palmeiras, líder do Campeonato, no Palestra Itália, pode ser considerado um resultado normal para qualquer time, menos para aquele que almeja suplantar o alvi-verde de sua posição, caso do Inter esse ano. O que se viu naquele confronto? Uma equipe que aceitou ser pressionada, até sofrer dois gols e, somente depois disso, buscou agredir o adversário.


A qualidade técnica do grupo de jogadores não se discute. Pode-se discordar quanto ao rótulo de melhor plantel do Brasil, mas não de que se trata de um dos melhores. O problema, portanto, não está no quesito técnico, está na estrutura do clube, no discurso e na mentalidade dos dirigentes, que não estão passando para a o Departamento de Futebol um espírito vencedor.

A filosofia de Renê Simões


No último confronto entre Inter e Coritiba, pela Copa do Brasil, o então técnico do Coxa era René Simões.


Como o Inter não perdia há meses, o treinador sacou a seguinte filosofada motivadora: "Quanto mais se ganha, mais próximo se está de perder".


E até que deu certo, o Inter perdeu lá no Couto Pereira e começou a penar para ganhar de qualquer Oita Trinita da vida.....


Nesse fim de semana tem Inter x Coritiba em Curitiba, mas dessa vez o Inter não vence há quase um mês (5 jogos) e me valho da lógica Reneziana para acreditar no nosso colorado.


"Quando mais se perde, mais próximo se está de vencer"