As atuações de D´Alessandro esse ano comprovam a reedição das piores contratações do Internacional dos últimos 20 anos.
Entre um grenal e outro, vamos nos enganando com o habilidoso meia, mas a verdade é que sua inconstância faz lembrar outros jogadores muito festejados por torcida e dirigentes mas que não traziam resultados efetivos.
Somente lembrando algumas contratações do final da década de 1990 ao início dos anos 2000: Paulinho Criciúma, Bobô, Mazinho Oliveira (do Bayer), João Santos, Letelier, Goycochea, Silas, Arílson, Paulo Isidoro, Leto, Válber....
Seja por motivos disciplinares ou por questões táticas, físicas e técnicas, o fato é que esses jogadores vieram com grande destaque da mídia, com alto grau de esperança da torcida e forte investimento do clube, mas não confirmaram tudo isso em campo, levando o Internacional a resultados pífios nesse período.
Não interessa se D´Alessandro cheira bem ou mal, se gosta de dar entrevistas ou se corta o cabelo ou não, isso tudo é muito bom de saber quando um jogador corresponde a exigência que se deposita no mesmo.
E D´Alessandro mostra-se instável em excesso, jogando bem alguns clássicos e outros jogos contra equipes fracas, engana boa parte da torcida que sempre acredita que ele repetirá os lances de efeito em jogos importantes, o que não aconteceu ainda em um ano inteiro de Inter.
A culpa não é de D´Alessandro, como não era de Paulinho Criciúma ou de Arílson, mas de quem os trouxe. Principalmente pelo preço que os trouxeram.