quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Revolução está próxima


A copa de 2010, na África do Sul, está sendo a Copa dos Estados Unidos. Notícias e sensações vindas dos continentes norte-americano e africano, dão conta de que, enfim, o futebol chegou na maior potência do planeta.



O Children´s Museum, de Boston, criou uma programação especial sobre a Copa do Mundo, os jornais tem dado destaque nunca antes visto ao que acontece do outro lado do oceano, o contingente de norte-americanos presentes no evento supera qualquer outra nacionalidade. Números que fazem crer que a semente da revolução, plantada em 1994 (ou por Pelé bem antes, como queiram), já está dando frutos.



Não há como dizer que o futebol tenha hoje, nos Estados Unidos, o mesmo destaque que possuí na quase totalidade dos países do globo. Ainda não tem, e é possível que nunca venha a ter.



Mas, se tiver o mínimo de popularidade, capaz de incrementar sua Liga Nacional, a ponto de seus times superarem os clubes mexicanos, é possível que uma reviravolta no cenário mundial do futebol ocorra.



Imaginem o poder financeiro de uma NBA ou de uma NFL no futebol. Será que mais jogadores de ponta, atualmente na Europa, jogariam nos Estados Unidos ? Será que o Galaxy, o Revolution ou o Red Bull conseguiriam disputar jogadores de alto nível, no auge de seus rendimentos, com clubes como Milan, Manchester United e Barcelona ?



E se isso tudo acontecer, como ficará o Campeonato Brasileiro, que já perde jogadores para a Europa, para a Rússia, para os Extremo e Médio Oriente ? Perderá também para a Liga Norte-Americana ?



E a Libertadores, que já incluí Mexicanos ? Incluirá clubes norte-americanos ? Qual será o aporte financeiro na atual competição sul-americana com a entrada de seus vizinhos ricos ?



E a Copa do Mundo ? Em breve verá o time Norte-Americano campeão ? Nenhum país do mundo, além do Brasil, possuí dimensões geográficas e diversidade cultural como os Estados Unidos. Os americanos, porém, ao contrário dos brasileiros, tem know-how de excelência nos esportes.



Se, em um contexto de pouca popularidade, a Seleção Americana já supera seleções mais tradicionais, como a Mexicana e encara em pé de igualdade a badalada Seleção Inglesa, do que será capaz com apoio popular ?



E não são apenas latinos que formam a base do futebol na América do Norte. Basta reparar no sobrenome nos jogadores da Seleção: Bradley, Feilhaber, Donovan......



Preparem-se amigos, os norte-americanos já foram picados pela mosquinha do futebol e agora vão querer mais !

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