Expectativa desproporcional à realidade gera frustração. Pelo segundo ano consecutivo, o Internacional prega uma peça daquelas no Brasil inteiro, em especial, na aldeia.
O nosso colorado tem um belo time, um belo grupo, uma diretoria festejada e treinador contestado, mas no mínimo, razoável.
Eis que passa de rolo compressor (sem querer provocar) por cima dos nanicos clubes gaúchos e gera uma expectativa muito elevada que, ao primeiro revés, se revela exagerada e gera crises proporcionalmente exageradas.
Somente assim para explicar que um clube que tenha estado SEMPRE entre os quatro melhores do campeonato brasileiro, que seja o "virtual" campeão do primeiro turno, possa estar em eterna crise.
Pois o Inter é como Mike Tyson, o último romântico do boxe, que ganhava de todos por nocaute, até ser atingido no queixo, beijar a lona e, com isso revelar ao mundo seus pontos fracos. O Corinthians é nosso Buster Douglas.....
Depois de vencer várias partidas por goleada, assim como Tyson ganhava todas até o 4º round, tornou-se obrigação ao Inter a conquista do título brasileiro com quinze pontos de vantagem, como era obrigação para o pujilista vencer todas as lutas até o 4º round.
Eis que, ao primeiro sinal de que isso não seria possível, que nem mesmo o título seja garantia, mas que a luta pela Libertadores era bastante viável, abate-se um mau humor sobre tudo o que ronda o clube.
E assim, um empate histórico contra o Santos, na Vila Belmiro, soa como uma derrota, pois a máquina do Inter tinha a obrigação de vencer aqueles mortos. Aquele Veranópolis com grife....
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ResponderExcluira obrigação ficou agora por conta do torcedor que é apaixonado pelo clube e igual vai ao Gigante ver seu time vencer
ResponderExcluira obrigação não está sendo recíproca por parte da equipe...
mas ainda dá?
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