quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobre expectativa e frustração


Expectativa desproporcional à realidade gera frustração. Pelo segundo ano consecutivo, o Internacional prega uma peça daquelas no Brasil inteiro, em especial, na aldeia.

O nosso colorado tem um belo time, um belo grupo, uma diretoria festejada e treinador contestado, mas no mínimo, razoável.


Eis que passa de rolo compressor (sem querer provocar) por cima dos nanicos clubes gaúchos e gera uma expectativa muito elevada que, ao primeiro revés, se revela exagerada e gera crises proporcionalmente exageradas.


Somente assim para explicar que um clube que tenha estado SEMPRE entre os quatro melhores do campeonato brasileiro, que seja o "virtual" campeão do primeiro turno, possa estar em eterna crise.


Pois o Inter é como Mike Tyson, o último romântico do boxe, que ganhava de todos por nocaute, até ser atingido no queixo, beijar a lona e, com isso revelar ao mundo seus pontos fracos. O Corinthians é nosso Buster Douglas.....


Depois de vencer várias partidas por goleada, assim como Tyson ganhava todas até o 4º round, tornou-se obrigação ao Inter a conquista do título brasileiro com quinze pontos de vantagem, como era obrigação para o pujilista vencer todas as lutas até o 4º round.


Eis que, ao primeiro sinal de que isso não seria possível, que nem mesmo o título seja garantia, mas que a luta pela Libertadores era bastante viável, abate-se um mau humor sobre tudo o que ronda o clube.


E assim, um empate histórico contra o Santos, na Vila Belmiro, soa como uma derrota, pois a máquina do Inter tinha a obrigação de vencer aqueles mortos. Aquele Veranópolis com grife....






2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. a obrigação ficou agora por conta do torcedor que é apaixonado pelo clube e igual vai ao Gigante ver seu time vencer

    a obrigação não está sendo recíproca por parte da equipe...

    mas ainda dá?

    acessem também interlagoas.blogspot.com

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