segunda-feira, 31 de agosto de 2009

As Finanças clubísticas e o clubismo


Na Sexta-feira passada, dia 28/08, li a notícia de que o Palmeiras acertara a contratação de Vagner Love.


O jogador, para os níveis atuais do futebol brasileiro, acrescentará muito para o alvi-verde paulista que, com certeza, disputará o título até a última rodada com São Paulo e, espero, o Internacional.


Mas chama atenção também que um clube que não possuí uma renda mensal significativa com programa de sócios e que não tenha feito nenhuma grande venda de jogadores nos últimos anos consiga fazer tantos altos investimentos no futebol, pois além do centro-avante recém-contratado, há poucos dias trouxe para sua casamata Muricy Ramalho por um salário bastante generoso.

O fato de Belluzzo, presidente do Palmeiras, ser economista respeitado, indica duas coisas: 1) que o clubismo fala mais alto mesmo em pessoas com vasta formação; e/ou 2) que a teoria não tem nada a ver com a prática.

Há pouco tempo, o presidente do Palestra defendeu uma esdrúxula idéia de implantar um teto para os gastos dos clubes com o futebol e depois disso dá duas tacadas que rasgam qualquer diretriz nesse sentido.

Também é intrigante observar que boa parte da imprensa elogiou Belluzzo pela contratação, pelo fato deste ter cumprido com a promessa de trazer Love para o Parque Antártica e fizeram vista grossa para a questão financeira, sendo essa, dada a origem do presidente e a situação falimentar do futebol brasileiro, uma questão vital.

Não sou um grande conhecedor das finanças palmeirenses e tenho presente que o Palestra possuí maior receita com Direitos de Televisão e Licenciamentos, quando comparados ao Internacional, por exemplo. Mas ainda assim, as vendas recentes de jogadores do colorado fazem superar, de longe, a receita do Palmeiras e, no entanto, ao se ver os investimentos dos paulistas no futebol, estes parecem ser bastante superior ao colorado.

Dentro de campo, o Palmeiras se enquadra como um dos principais postulantes ao título brasileiro, mas fora das quatro linhas, pode estar se armando para, num futuro próximo, reviver as experiências que teve na segunda divisão. Será um preço justo para a conquista de um campeonato ?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Grasshoppers 1997-99


Ah..... quem se lembra dos gafanhotos......


Numa das tantas da série "me engana que eu gosto" do Inter, o falecido presidente Amoretti montou uma "máquina" para o ano do aniversário de 90 anos do nosso colorado. Contratou Paulo Autuori, João Santos, Elivélton, Gonçalves e.....Dunga, que se juntaram a André, Christian e Uh!Fabiano.


Para abrir a festa, chamaram os gafanhotos, ou melhor Grasshoppers, com show de luzes e plano de sócios.....


O final da festa foi triste, mas não vem ao caso......

Raios de esperança...


Coloquei aqui abaixo os jogos que restam no brasileiro e selecionei os jogos , teoricamente, mais complicados na vida do Inter. São 18 jogos no total e desse universo temos 6 jogos que considero os mais complicados (3 em casa e 3 fora), desse 18 pontos devemos (ou deveríamos) conseguir ao menos 11 pontos. SE (o maldito SE) o time embalar nesses 3 primeiros jogos temos chances de conseguir ótimos resultados nos jogos seguintes, já que a maioria dos adversários 'mais qualificados'(ou de tradição) vamos recebê-los em casa(Flamengo, Cruzeiro, Gremio e Santos). Como ja foi dito e 're-dito' inúmeras vezes esse campeonato não está difícil (o que ta difícil é ver o Inter jogar), ele está equilibrado, mas está nivelado 'por baixo'. É Inter querer se ajudar! A esperança ainda existe, mas não por muito tempo...

Jogos do Colorado:
Internacional X Goiás - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Internacional X Atlético-MG - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Avaí X Internacional - (Ressacada, Florianópolis)
Internacional X Cruzeiro - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Vitória X Internacional - (Barradão, Salvador)
Internacional X Flamengo - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Coritiba X Internacional - (Couto Pereira, Curitiba)
Internacional X Náutico - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Internacional X Atlético-PR - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Fluminense X Internacional - (Maracanã, Rio de Janeiro)
Internacional X Grêmio - (Beira-Rio, Porto Alegre)
São Paulo X Internacional - (Morumbi, São Paulo)
Internacional X Botafogo - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Barueri X Internacional - (Arena Barueri, Barueri)
Internacional X Santos - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Atlético-MG X Internacional - (Mineirão, Belo Horizonte)
Sport X Internacional - (Ilha do Retiro, Recife)
Internacional X Santo André - (Beira-Rio, Porto Alegre)
Vamo INTER!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobre expectativa e frustração


Expectativa desproporcional à realidade gera frustração. Pelo segundo ano consecutivo, o Internacional prega uma peça daquelas no Brasil inteiro, em especial, na aldeia.

O nosso colorado tem um belo time, um belo grupo, uma diretoria festejada e treinador contestado, mas no mínimo, razoável.


Eis que passa de rolo compressor (sem querer provocar) por cima dos nanicos clubes gaúchos e gera uma expectativa muito elevada que, ao primeiro revés, se revela exagerada e gera crises proporcionalmente exageradas.


Somente assim para explicar que um clube que tenha estado SEMPRE entre os quatro melhores do campeonato brasileiro, que seja o "virtual" campeão do primeiro turno, possa estar em eterna crise.


Pois o Inter é como Mike Tyson, o último romântico do boxe, que ganhava de todos por nocaute, até ser atingido no queixo, beijar a lona e, com isso revelar ao mundo seus pontos fracos. O Corinthians é nosso Buster Douglas.....


Depois de vencer várias partidas por goleada, assim como Tyson ganhava todas até o 4º round, tornou-se obrigação ao Inter a conquista do título brasileiro com quinze pontos de vantagem, como era obrigação para o pujilista vencer todas as lutas até o 4º round.


Eis que, ao primeiro sinal de que isso não seria possível, que nem mesmo o título seja garantia, mas que a luta pela Libertadores era bastante viável, abate-se um mau humor sobre tudo o que ronda o clube.


E assim, um empate histórico contra o Santos, na Vila Belmiro, soa como uma derrota, pois a máquina do Inter tinha a obrigação de vencer aqueles mortos. Aquele Veranópolis com grife....






quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vitórias, empates, derrotas......


Para um campeão, o Inter perde muito e empata pouco nesse campeonato.

Nas três últimas edições do Campeonato Brasileiro, cuja configuração era exatamente igual a atual, o campeão, que foi o São Paulo em todas, variou o número de derrotas entre 4 e 7 e o número de empates entre 8 e 12.


O Inter já tem seis derrotas, o que, teoricamente, permite ao clube apenas mais uma derrota, tendo alguns jogos complicados fora de casa ainda, como Santos de hoje à noite e o São Paulo mais pra frente.


O número de empates do colorado no campeonato é ínfimo. Apenas 3, sendo justamente com Cruzeiro e Atlético-PR, o time que menos empatou.


Além dos números, esses dados indicam algo que se vê claramente em campo: O Inter entrega resultados muito facilmente. Quando está bem ganha, quando está mal empata. Não há meio termo.


Derrotas como as que ocorreram contra Atlético-PR (Fora), Corinthians (Casa) e Botafogo (Fora), poderiam tranquilamente ter outro desfecho e, com empates nesses jogos, teríamos 3 pontos a mais, que nos re-colocaria no G-4 e daria mais gordura para queimar no restante do campeonato.


Portanto Inter, empate mais, perca menos. Mas para hoje à noite, vença !

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Eu quero um Pit-bull


O Internacional alcançou sua sexta derrota no Campeonato Brasileiro e, com isso, vai vendo cada vez mais distante a condição de disputar o título.


Nesse mar de desapontamentos, jogadores tidos como bons, ótimos, são agora fracos e incapazes de vestir o manto sagrado.

Talvez seja justamente o contrário.


O Inter foi vice campeão do Zveitaço/05 e campeão brasileiro/05 com Edmílson (ex-15 de Campo Bom) como reserva de Gavillán na função de primeiro volante e Ediglê como reserva na zaga.


Com Vargas e depois Rubens Cardoso, o colorado foi campeão mundial, gol de Gabiru.

Seria Danny Moraes pior que Ediglê ? Seria Glaydison pior que Edmílson ? Seria a dupla Kléber/Marcelo Cordeiro pior que a dupla Vargas / Rubens Cardoso ? Seria Andrezinho pior que Gabiru ?


Existem muitos outros exemplos de times que foram longe nas competições que disputaram mesmo com qualidade duvidosa do grupo de jogadores. Ou o Avaí e o Goiás tem um grupo melhor que o do Inter ?


Mas a suposta qualidade do Inter faz mal ao time. A qualificação dos atletas de meio campo do Inter, com Sandro, Guiñazú, Giuliano (Magrão) e Andrezinho (D´Alessandro) abre muito o time e deixa os zagueiros expostos. Nem Beckenbauer se salva com a liberdade que os adversários chegam ao gol do Inter.


Sandro é, sem dúvida, uma grande promessa. Será um grande volante. Jogará nos maiores clubes da Europa e terá muito sucesso nessa posição, mas aqui no Inter não pode ser o primeiro homem do meio de campo.

Os clubes têm estilos de jogo históricos. Mudam-se técnicos, mudam-se os jogadores e, mais ou menos mantém-se uma forma de jogar. O Flamengo tem toque de bola, o Manchester United tem objetividade, a zaga do Barcelona sempre é fraca.

No Rio Grande do Sul se joga com um volante protejendo a zaga. Sempre foi assim e quando não foi, os times sucumbiram. Tentar mudar essa verdade histórica é perder a oportunidade única de vencer um campeonato brasileiro que está ficando, cada vez mais, paulista.
Por isso clamo por um Pit-bull na frente da nossa zaga. Daqueles bem grossos, que são vaiados todos os jogos pela torcida. E Sandro....empurrem ele para a frente ou o vendam por um caminhão de dinheiro.

Mais sorte que juizo...

O Inter, não podemos negar, está com muita sorte. O time não vem jogando bem, mostrando muitos erros, porém continua (por umas desses acasos do destino) entre os 4 primeiros do campeonato. Esse fato pode nos mostrar algumas coisas, vamos a elas:
  1. Grupo não é (tão) ruim: isso pode ser observado(não que seja uma verdade), mas jogando mal e com péssimas atuações de alguns jogadores o time vem se mantendo na ponta do campeonato, mesmo jogando com os reservas de titular...voltando D'alessandro, Magrão e Indio pode haver um ganho de qualidade? E as entradas de Edu, F.Eller ? Bom tem muita coisa errada no time, mas também tem algumas (poucas) certas e mesmo assim continuamos na luta.
  2. Resultados paralelos: por graça e ação divina, quando o inter não se ajuda, os 'astros' ajudam e todos os resultados paralelos favoraveis possiveis andam acontecendo a favor do inter. Milagre?
Mistérios do futebol, se o Inter se ajudar pode ganhar esse brasileiro sem fazer a torcida sofrer tanto. Esperamos bom senso de nosso treinador e direção e que Tite seja mais ousado para vencer esse campeonato...sem ousadia vamos ficar nessa 'pasmeira' de futebol.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dinamarca 1986


Não. Você não está olhando para um quadro de arte abstrata do início do século passado.


Você está admirando a camisa da Dinamarca usada na Copa do Mundo de 1986, no México.


Dinamarca não. Dinamáquina, pois o time de Michael Laudrup fez uma campanha impressionante, goleando na fase de grupos nossos irmãos uruguaios por impiedosos 6x1 e vencendo a toda-poderosa Alemanha.


É verdade que, quem com ferro fere, com ferro será ferido, e esse ótimo time dinamarquês acabou caindo feio nas oitavas-de-final, com uma derrota de 5x1 para a Espanha.


Muitos desses jogadores seriam mais tarde campeões europeus em 1992, formando assim a melhor geração de jogadores dinamarqueses de todos os tempos.


Da equipe que jogou em 1986, destaques para Michael Laudrup, o mais famoso de todos, Morten Olsen, atual treinador da Seleção, e Larsen, que conseguiu conquistar um Campeonato Italiano com o Hellas Verona na temporada 1984-1985.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cuidado com o "Botafogueamento" do Inter


O Inter jogou bem, é verdade. Poderia ter vencido a partida, mas o resultado negativo não pode ser creditado somente à atuação dos bandeirinhas. Com isso, apenas corremos o risco de repetirmos os erros do Botafogo há dois anos atrás.

Quando disputava a liderança do Campeonato Brasileiro de 2007, o alvi-negro carioca foi prejudicado em duas ou três partidas próximas umas das outras e a diretoria e boa parte da torcida começou a enxergar um complô contra seu time.

Como os erros de arbitragem ocorrem quase sempre para todos os lados, a reclamação justa levada ao exagero causou perda da razão, motivo de chacota dos adversários e, principalmente, desvio de foco.

Depois desses acontecimentos, o Botafogo acabou caindo na tabela e encerrou o campeonato em posição intermediária. Mas, principalmente, a imagem do clube carioca ficou arranhada, pois todos passaram a enxergar no Botafogo aquele estereótipo do cara que reclama de tudo, como se a culpa por seus problemas estivesse nos outros e não em si.

A entrevista pós-jogo de Fernando Carvalho foi positiva nesse aspecto, pois o atual vice de futebol buscou salientar os erros do trio de arbitragem do jogo de ontem, sem contudo reclamar ou responsabilizar esse fator à derrota. Tite, no entanto chorou bem mais e até se entende, pois o técnico vive sob pressão, especialmente o nosso.

Mas o que se viu da partida foi um time do Inter bem mais movediço no meio de campo, especialmente por causa de Giuliano, que deu uma vivacidade a esse setor como não se via há algum tempo. Porém, a "tosquidão" dos nossos laterais, a ineficiência de Bolaños, o excesso de erros de arremates, principalmente de Alecsandro e, o exagero de "toquinhos-de-classe" de Sandro, foram os maiores motivadores da derrota.

Embora o Inter tenha apresentado um futebol interessante e envolvente com a bola, durante toda a partida jogou mal sem a pelota, pois foi incapaz de conter os contra-ataques e o toque de bola dos Corinthianos.

A simples alteração de Magrão por Giuliano deu ao time uma boa esperança, mostrando que temos potencial, mas urge mudanças nas laterais e qualificação na frente. Vamos esperar por Edu e que Fernando Carvalho, embora não admita publicamente, esteja trabalhando para buscar soluções para a lateral-direita.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Decisões

Nas próximas 5 rodadas o Inter estará norteando o futuro no campeonato (seria nosso divisor de águas?), pois iremos enfrentar 5 grandes clubes que estão disputando diretamente o título/vaga libertadores, que são:
  • Corinthians (vaga na libertadores); - em casa
  • Palmeiras (titulo/vaga); - fora
  • Santos (vaga libertadores); - fora
  • Goiás (vaga/titulo) ; - em casa
  • Atlético-MG (mais pra vaga do que título); - em casa
Para nos matermos bem esperançosos, temos que atingir a meta de 60% ou mais de aproveitamento nesses 5 jogos, isto é de 15 pontos temos que conseguir 10 pontos. Se fizermos isso estaremos tirando muita vantagem de concorrentes diretos ( sim ainda há o são paulo fora :-/ ). Temos boas chances de alcançar isso, pois temos 3 jogos em casa e 2 fora, se acontecer isso o tetra fica mais próximo.
Vamo INTER !!

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Corria o mês de dezembro do ano de 2008. O Campeonato Holandês estava bastante disputado. O AZ Alkmaar, de Louis Van Gaal, possuía uma boa vantagem, mas o Ajax ainda sonhava com o título que não via desde 2004 e lutava com PSV e Twente por, ao menos, um lugar na próxima Champions League.
Eis que o clube de Amsterdam, naquele momento, não consegue segurar seu principal atacante, o holandês Klaas-Jan Huntelaar. Conhecido como a principal promessa holandesa para o ataque, o substituto de Van Nistelrooy acaba vendido para o Real Madrid.
Mais cinco meses se passaram e o Campeonato Holandês de 2008-2009 acabou com o surpreendente AZ sagrando-se campeão e com o mais surpreendente ainda Twente como vice-campeão. O Ajax, o maior e mais poderoso clube de futebol da Holanda, alijado de seu principal atacante em meio a disputa, encerrou a competição em uma decepcionante terceira colocação.
O mesmo já havia ocorrido com Van der Vaart e Wesley Sneijder, em edições anteriores do Campeonato Holandês, assim como com outros jogadores que se destacaram no prórpio AZ, no PSV, no Feyenoord, no Twente.
A saída de bons jogadores também ocorre no Campeonato Português e em todos os países periféricos da Europa, dado o poderio econômico de Espanha, Inglaterra e Itália.
Na Holanda, em Portugal e nos demais países europeus periféricos, o calendário está adequado ao Inglês, Espanhol e Italiano, mas não impede que ocorra o êxodo de bons jogadores em meio aos campeonatos.
Aqui no Brasil, se pudéssemos imaginar o Campeonato Brasileiro sendo disputado no mesmo calendário Europeu, teríamos o campeão da temporada 2008-2009 sendo decidido em julho passado e o Inter teria perdido Edinho e, principalmente Alex, nosso melhor jogador à época, na metade da competição, evidenciando que o problema não está no calendário, mas na economia.
Dada a realidade econômica vivida pelo Brasil e mais especificamente, pelos clubes brasileiros, é improvável que consigamos alterar o cenário atual, mesmo com a mudança de calendário. Porém, caso sejam corrigidos alguns pontos, principalmente dando condição aos clubes de participar de excursões de pré-temporada e suspendendo as competições em datas FIFA, é bastante possível que paremos de perder jogadores para mercados menores como a Turquia, a Ucrânia, a Rússia e até mesmo Portugal e Holanda.
Mas para isso, não precisamos mudar nossas estações, basta alongarmos o campeonato por todo o ano.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Equilíbrio


Quase encerrado o primeiro turno do campeonato Brasileiro e o Internacional apresenta uma campanha equilibrada até o momento.

O Colorado apresenta, por pontos, a sexta melhor campanha como Mandante, sendo a segunda por aproveitamento.

Fora de casa, o Inter é o quarto por pontos e por aproveitamento.

Dentre os primeiros colocados, apenas Palmeiras e São Paulo possuem o mesmo equilíbro entre as campanhas como Mandante e Visitante.

Além disso, o Alvi-rubro apresenta uma relação 60%/40% tanto na pontuação como no quesito gols feitos e sofridos. O que quer dizer com isso ? Que o Inter ganhou pouco mais de 60% do total de seus pontos dentro de casa e quase 40% fora de casa. Nosso time fez 61% dos gols em casa e 39% fora e sofreu 65% dos gols fora contra 35% no Beira-Rio.

Já o Palmeiras apresenta nessas relações quase 50%/50%, o que indica que não é tão bom em casa, mas é mais eficiente fora.

O São Paulo, por outro lado, tem uma campanha bastante parecida com a do Inter.

Isso indica que esses três times devem mesmo brigar até o final pelo título.

Clubes como Goiás, Grêmio e Atlético-MG possuem campanhas muito desiguais entre suas casas e fora delas, fato que funciona como limitador de seus potenciais.

O Grêmio é notório nesse caso, pois fez apenas 7% dos seus pontos fora de casa, além de 85% dos seus gols terem sido feitos no Olímpico.

Já com o Goiás ocorre o oposto, com o time Goiano bem fora de casa (melhor campanha), mas fraco dentro do Serra Dourada (apenas a 11ª Campanha). Embora nesse caso, o time alvi-verde apresente uma relação 50%/50% dos pontos de casa e fora, a irregularidade como Mandante tem sido a sua principal fraqueza.

O Atlético-MG mostra-se muito parecido com o Goiás, dado que tem boa campanha fora de casa, mas no Mineirão é apenas a 9ª Campanha. Dessa forma, o equilíbrio na relação casa/fora é puxa para baixo a campanha como um todo.

Para recordar...

Achei esse video no blogvermelho.net , vale como recordação.


Bons Tempos!! :-)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

VFL Bochum 1997-98


Essa camisa é um concorrente de peso ao Veranópolis, o famoso "Pentacolor da Serra".

O Bochum é apenas um time pequeno da alemanha, daqueles que sobem e descem da primeira para a segunda divisão, mas essa camisa seria muito bem aplicada ao time de Veranópolis, que dessa forma, seria conhecido como "octacolor da serra"

De destaque nesse time, Fahrenhorst, zagueirão austríaco, que chegou a jogar a Copa de 1998.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O que Ele tem com isso ?


Saiu no Blog Bola Dividida, do ClicRBS, o segredo do Avaí para a boa colocação do time catarinense na classificação do Campeonato Brasileiro.

Fiquei curioso para saber do que se tratava, pois o Avaí vem realmente surpreendendo.

Eis que o grande segredo do time de Silas não é a técnica dos jogadores, nem a tática, muito menos o conjunto. É Jesus, Deus, ou sei lá, o Consultor Espiritual.

Diz o Consultor de que Silas tem uma “relação especial com Deus” e convicção de que as “reuniões espirituais” em que quase todo o grupo participa têm ajudado na evolução do time.

Daí eu me pergunto se o(s) técnico(s) do Sport, do Náutico, do Fluminense, etc., têm alguma dívida com o Senhor, pois os times deles estão muito mal. Vai ver a relação desses treinadores com Deus não seja “especial” como é com Silas.

Umas das piores coisas que têm acontecido no futebol atualmente é essa disseminação da pregação religiosa, atribuindo a Deus os feitos dos jogadores e alguns técnicos.

Em primeiro lugar, os resultados de campo, bons ou ruins, nada tem a ver com qualquer coisa sobrenatural. É reflexo da qualidade dos atletas e da boa aplicação da tática e física desenvolvida pela Comissão Técnica. No âmbito dos clubes, tem relação com o bom ou mau trabalho dos dirigentes.

Em segundo lugar, a pregação desmesurada nos leva a uma questão ética, pois fere a liberdade religiosa daqueles que discordam do cristianismo ou de qualquer religião.

Por fim, nos leva a questionar como ficam os atletas que não se enquadram nessas crenças. No caso do Avaí, por exemplo, se um dos jogadores não concordar com essa pregação, não ficaria deslocado do grupo ? E o técnico trataria esse jogador como trata os demais ?

Esse assunto não é novo. Começou com Marcelinho Carioca, Müller e outros na década passada, mas com os últimos acontecimentos envolvendo a Seleção Brasileira, que ao vencer a Copa das Confederações, apresentou “todo o grupo” ajoelhado no meio do campo, vestindo uma camisa de louvação a Deus e não ao próprio esforço, e Kaká, que claramente utiliza-se de seu talento para pregar sua Igreja, parece estar tornando-se grande demais.

Seria bom que voltássemos ao tempo em que as pessoas assumiam seus atos, suas qualidades e seus defeitos e parassem de atribuir a algo superior e incerto suas atitudes presentes.

Dos males o menor


Liguei a TV ontem a noite para "torcer" pelo Atlético-MG contra o Palmeiras.

Muitos colorados torciam pelo empate, mas eu não, eu queria que os mineiros vencessem, e existiam vários motivos para isso:

O Palmeiras tem mais time, mais individualidades, mais técnico, mais dinheiro, mais influência e mais experiência que o Atlético-MG.

O Internacional poderia alcançar o time mineiro, mesmo que este vencesse o jogo de ontem, caso que não se aplicava aos paulistas, pois teríamos ainda o confronto contra o Galo no Beira-Rio.

Assistindo ao desenrolar do jogo, mais vontade senti de torcer pelo Atlético, visto que o Palmeiras mostrou-se um time maduro, que sempre controlou o jogo.

Nos minutos finais, o 1x1 estava excelente para o Internacional, pois quase que o Palmeiras vira o jogo.

Mesmo sem jogar (ou talvez por isso) somos líderes por pontos perdidos e se vencermos o Santo André no fim de semana, embalamos novamente.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cléber Santana


Parece que mixou a vinda de Cléber Santana para o Beira-Rio.

Talvez seja um bom negócio não trazê-lo, pois seria mais um para colocar no time sem ter quem tirar.

O melhor pode ser concentrar esforços para a lateral direita e o ataque, posições mais carentes atualmente.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Troca de zagueiros


O que a troca de zagueiros, que envolveu a volta de Eller e a saída de Álvaro, pode significar para o Internacional ?

Quanto ao ambiente, parece que Álvaro não estava correspondendo a fama de bom moço e liderança positiva..... bastante estranho, dado que no ano passado o zagueiro chegou e mostrou logo de cara essas qualidades. Teria mudado tão abruptamente ? Ou algo mais aconteceu ?

Interessante é que Eller saiu do Santos pelos mesmos motivos, disciplinares.

Na questão técnica, o zagueiro campeão do mundo pelo Inter parece ser mais jogador que Álvaro, embora nossa memória tenha estacionado em dezembro de 2006. Dois anos e meio se passaram e, a exemplo da análise feita para Fernandão, cabe questionar o papel de Fabiano Eller no time atual.

Por fim, taticamente, o Inter pode estar ganhando uma opção de jogo com essa troca, pois Eller se encaixa bem num esquema 3-5-2. O problema, nesse caso, é achar um ala que corresponda ás expectativas.

Veremos que tipo de coelho que sai desse mato.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Verdy Tokio 1992


Em homenagem à conquista da Copa Suruga, a camisa de hoje vem do oriente.

O Verdy Tokio foi um dos principais times do Campeonato Japonês, quando do seu início.

Em seus primeiros anos, contava com o talento de Bismark, ex-Vasco, e com ele chegou a ser bi-campeão japonês em 1993 e 1994, quando rivalizava com o Kashima Anthlers, de Zico e Leonardo.

A camisa do Verdy era um tanto psicodélica, mas fez muito sucesso por aqui, quando era "imitada" pela delebra.

O Verdy Tokio era inicialmente conhecido como Yomiuri e depois passou a se chamar Verdy Kawasaki. Atualmente o time está na segunda divisão do Campeonato Japonês e conta com o atacante Leandro, ex-São Paulo, Corinthians, Goiás e Fluminense e que estaria nos planos do Grêmio.

Ainda sobre Fernandão


Parece que o que houve foi um esforço hercúlio dos dirigentes colorados para NÃO trazer F9 de volta.

Fernando Carvalho percebeu que seria muito fácil contratar Fernandão e resolveu enrolar um pouco para ver se ele arrumava outro interessado.

É a primeira vez na história que um clube "foge" de um jogador para não ter que trazê-lo.

No final ficou uma sensação estranha, de desrespeito com um ídolo e acredito que, nesse caso, o melhor que Fernando Carvalho poderia fazer, seria procurar o jogador e falar com ele, reatar a amizade e os laços do jogador com o clube, pois os ídolos devem ser cultuados.

Filme do Inter: Nada vai nos separar

Filme que conta história do colorados irá estreiar no fim do mês, segue o trailer abaixo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ídolos de hoje e ontem.

Nessa crise 'emocional' que ronda os colorados em relação a um dos nossos ídolos , no caso o Fernandão. Coloco aqui um texto muito bonito em que um outro ídolo colorado escreveu em homenagem ao clube que respeita e admira, ele é conhecido como Falcão.
Segue abaixo:

"Aos nove anos, eu amava o Internacional e, como todo menino da minha idade, sonhava ser jogador de futebol.

Aí aconteceu um fato marcante na minha vida. Meu pai, seu Bento, me levou ao Estádio Olímpico para ver Inter x Botafogo, pela Taça Brasil de 1962. O Estádio dos Eucaliptos era modesto demais para confrontos de tamanha importância. Foi o primeiro jogo profissional que me lembro de ter assistido. Do nosso lado, Gainete, Cláudio Dani, Sapiranga, Alfeu e um centroavante revelação: Flávio Bicudo. No time carioca, monstros sagrados como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Zagallo e um goleiro que seria titular da Seleção Brasileira quatro anos depois: Manga, o Manguita Fenômeno.

Nunca imaginei que naquele dia os deuses do futebol estavam escrevendo o enredo de uma fábula da qual eu seria personagem.

Dois anos depois, o destino e meu irmão Pedro me levaram para um teste na escolinha do Inter. Era uma “peneira” de mais de 300 garotos. Ao final, o técnico Jofre Funchal se dirigiu ao meu irmão e disse uma frase que marcaria para sempre a minha carreira profissional: “O alemão tá plenamente aprovado”. Mais 10 anos se passaram e o ciclo se fechou: lá estava eu dando a volta olímpica no Beira-Rio para celebrar o primeiro título brasileiro do Inter com meus companheiros. Entre eles, por uma dessas coincidências inexplicáveis da existência, Manga e Flávio Bicudo.

Meu sonho de menino estava realizado.

Claro que não foi simples assim. Ralei muito para chegar àquela decisão. Para pagar a passagem de ônibus entre Niterói, onde eu morava, e o antigo Estádio do Nacional, onde os meninos do seu Jofre treinavam, eu vendia garrafas vazias. Meu pai era motorista de caminhão, não ganhava o suficiente para pagar aquela minha despesa extra. Mas gostava tanto de futebol e do Internacional que um dia encheu o caminhão de tijolos e me levou junto até o aterro em frente ao Asilo Padre Cacique. Com muito orgulho, participamos da campanha de doação de tijolos para o novo estádio que lá estava sendo construído exatamente para que o Inter não precisasse mais pedir emprestada a casa do rival nos grandes confrontos nacionais, como naquele jogo da Taça Brasil. Anos depois, já com o Beira-Rio pronto e na condição de atleta do clube, repeti simbolicamente o gesto da doação, carregando um carrinho de areia na rampa do estádio.

Foi muito gratificante jogar e conquistar títulos no estádio que ajudei a construir.

Cada vez que recordo a minha passagem pelo Internacional, bendigo a minha sorte. Lembro dos milhares de garotos que também sonharam o mesmo sonho, sem a possibilidade de realizá-lo plenamente – para usar a palavra mágica do seu Jofre. Nestes cem anos do Inter, é justo que se homenageie aqueles que contribuíram de alguma maneira para a grandeza desde clube multicampeão e detentor de um título mundial. Mas também é importante que se reverencie os sonhos de todos aqueles que não tiveram a oportunidade de doar tijolos nem de suar a camisa vermelha, e ainda assim carregam o clube em seus corações.

Há tempo de paixão e tempo de profissionalismo.

Em 15 anos de Internacional, aprendi a transformar aquele deslumbramento infantil em meta de vida. Tive grandes mestres – Ernesto Guedes, Dino Sani, Ênio Andrade, Rubens Minelli – e tantos companheiros extraordinários que nem me atrevo a citá-los para não cometer injustiças. Com eles, tornei-me um profissional cioso de meus deveres, concentrado na minha atividade, preparado para novos desafios. Foi graças ao Internacional que pude dar a volta ao mundo atrás de uma bola, realizando-me – mais uma vez, plenamente – nesta carreira de glórias e fracassos. O Inter, três vezes campeão brasileiro, foi a minha plataforma para saltos mais ousados – a Seleção, o título italiano com a Roma e a participação inesquecível em duas Copas do Mundo.

Minha atividade atual, de comentarista esportivo, exige o distanciamento das paixões da juventude. Tenho consciência disso e procuro cumprir minhas obrigações profissionais com dignidade. Mas jamais vou negar minha história. Neste centenário que a torcida colorada celebra hoje estão incluídos os melhores anos de minha vida. Este testemunho é a minha homenagem singela ao clube que me proporcionou a oportunidade de viver esta aventura maravilhosa. Posso dizer que realmente vivi uma fábula em vermelho e branco.

Plenamente."
Fonte: Zero Hora [http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Esportes&newsID=a2465162.xml]

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Moro num país tropical


Até o Presidente Lula deu seu pitaco sobre o calendário brasileiro e a janela de transferências de atletas profissionais de futebol para o exterior, quando chegou a cogitar, para espanto de quem tem um pingo de bom senso, uma lei que proibisse a ida dos jogadores para outros cantos do mundo.


Apesar da total falta de nexo dos comentários do presidente (ou seria do, apenas, torcedor corinthiano ?), esta serviu para criar um reboliço sobre o tema, algo que realmente merece uma análise aprofundada.


Dessa forma, surgiu no noticiário de hoje, que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, estuda uma mudança do calendário brasileiro, a fim de adequá-lo ao Europeu, protegendo o Campeonato Nacional da "Janela de Agosto", em que a maioria dos clubes é obrigada a se re-estruturar em meio ao campeonato.


Embora uma mudança no calendário seja realmente importante, deixa em aberto a discussão sobre a real solução do problema, que é muito mais sério, pois é de estrutura do negócio "futebol Brasileiro", uma vez que está alicerçado em conceitos de amadorismo e não de profissionalismo,


Além disso, cabe avaliar se as singularidades do nosso país, como o clime, se encaixariam em um "calendário Europeizado".


Vivemos, como diz o título, em um país tropical, cujo verão ocorre nos meses de desembro a março e a temperatura média nessa estação é escaldante. Logo, os primeiros meses do ano, por serem de verão no nosso país, são tradicionalmente reservados para as férias de um modo geral, e férias escolares principalmente.


Na Europa ocorre justamente o oposto. O verão se dá entre junho e setembro e é nesse período que ocorrem as principais férias no velho continente. Por isso que os campeonatos param nesse período. Esse é o motivo da janela ser em agosto. Existe uma outro espaço para transferências, porém menor, em janeiro, que é usada para pequenos retoques nos elencos dos clubes europeus.


Mas se aqui resolvêssemos impor o calendário de lá, teríamos um esvaziamento do nosso principal campeonato, talvez até maior do que o causado pela janela de transferências, dado que as férias desviariam grande parte do público para os estádios e para a mídia especializada.


É interessante constatar ainda que, alguns campeonatos europeus, com destaque para o Inglês, praticamente não param em dezembro. É possível assistir a jogos da Liga Inglesa apenas um ou dois dias após o natal e o mesmo depois da virada de ano, simplesmente porque os europeus viajam menos nesse período, devido ao frio, o que transforma essas datas em períodos de maior reclusão das famílias.


Portanto, justamente por sermos um "país tropical", talvez a simples alteração de calendário seja um verdadeiro "tiro no pé", desvalorizando a competição ainda mais. O que se deveria fazer, antes de mais nada, é reduzir as datas dos campeonatos estaduais para alongar o campeonato brasileiro por todo o ano, diminuir a importância da Copa do Brasil, pois atualmente, o Brasil é o único país no mundo que dá ao campeão de uma copa nacional o direito de participar da principal Competição Continental, fazendo com que Paulista, Juventude e Santo André tenham participado da Libertadores, como representantes brasileiros, mas apenas como coadjuvantes.


Mas é claro que essas decisões, as verdadeiras decisões, envolvem política, reduzem a importância das Federações Estaduais, escancaram a ineficiência dessas instituições, que apenas sugam os benefícios trazidos pelos grandes clubes e nada fazem para fortalecer os pequenos, e por esses motivos dificilmente serão tomadas.


Tentando olhar a metade cheia do copo, no entanto, é importante destacar que, ao menos, essa discussão ganha corpo, e somente esse fato já é uma evolução. Não há dúvida de que estamos evoluindo, mesmo que a passos de formiga e sem vontade....


Campeão da Copa Suruga

Ganhamos mais um título, porém pelo que ouvi (não vi o jogo) o time ficou devendo futebol e no oitavo jogo consecutivo tomamos gol. Como o que dá a entender o inter ta fechando o 'ciclo de 2006' e para isso só falta aposentar o Indio, que já ta com cara de "EX".
Bom o importante foi a conquista, taça no armário e dinheiro no bolso, porém qual será o custo dese passeio no Japão? Será que o time voltará mais 'focado'? Vão encontrar o futebol que perderam? Não sei, espero que sim, mas tenho dúvidas. As possíveis contratações para as próximas semanas são:
1. Cleber Santana [meia]
2. Edu [atacante]
3. Fabiano Eller [ zagueiro]
4. Cicinho [lateral]

Possíveis saídas:
1. Magrão [meia]
2. Sandro [ meia]

Senão é grande coisa ganhar a Suruga, o pior é não ganhar a Suruga!
De 4 títulos disputados até agora estamos com 50% de aproveitamento no quesito 'quantitativo' da coisa, pois da qualidade dos títulos, por enquanto perdemos os dois 'melhores'.
Mais 2 títulos em disputa [brasileiro e Sulamericana].
Vamo inter!

p.s1: Copa Suruga = Copa Toyota ?
p.s2: Quem ganha a Copa 'Suruba', comemora na Tia Carmem!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Convicções


Em meio a essa crise sem fim, cujo episódio Fernandão só fez aumentar, vem a tona uma característica do departamento de futebol atual. A convicção.

Mais fácil, aliás, MUITO mais fácil para os dirigentes seria demitir o técnico e contratar o Muricy por um saco de bananas mais alguns milhões bem grandes. Fernando Carvalho e sua turma poderiam muito bem jogar para a torcida e contratar Fernandão para o lugar de Nilmar e estaríamos todos, até eu, regorgizando-se do senso de oportunidade do clube, do amor do eterno ídolo ao colorado, do poder de persuasão do Internacional para trazer os grandes nomes.

Até eu, que há alguns posts atrás, coloquei em dúvida a eficácia da contratação de Fernandão, estaria aqui, celebrando sua volta e projetando novas grandes conquistas do nosso eterno capitão.

Mas a verdade é que o Internacional está utilizando-se da mente e não do coração para gerir o clube e a imensa maioria da torcida que agora critica a diretoria por ter agido com racionalidade nesses dois episódios, é a mesma que criticava a gestão de Asmuz, Záchia e Amoretty, esses sim, impulsionados pela passionalidade e populismo, contratavam para "encher o aeroporto" e não para "encher a sala de troféus".

Não esqueçamos que boa parte da torcida execrava Rafael Sobis durante o Campeonato Gaúcho de 2005 e o próprio Fernandão veio sem o cartaz que provavelmente voltaria. A contratação do capitão foi até mesmo muito criticada na época, pois Fernandão não apresentava bom número de gols em sua passagem pela França, o que se mostrou outro equívoco dos sabidões.

Não esqueçamos que com Muricy, a despeito deste ter sido fundamental na reconstrução do Inter, o clube perdeu uma Copa do Brasil para o Remo, dentro do Beira-Rio, e uma outra Copa do Brasil para o Paulista de Jundiaí e tomou oito gols do Boca em dois jogos, sendo eliminado duas vezes pelos argentinos da Sul-Americana. Olhando por essa perspectiva, perder a final da Copa do Brasil para o Corinthians não parece tão feio.

Não esqueçamos da experiência de Falcão como técnico do Inter. Da experiência de Dunga em 1999, da volta de Paulo Nunes e Renato Gaúcho para o Grêmio, de Raí para o São Paulo....... a história é repleta de casos em que a volta de um grande ídolo, motivada por sentimentalismos e não por questões técnicas, é geralmente mal-fadada.
Portanto, o Internacional está agindo com convicção, não se deixando levar pela imprensa ou torcida. Um clube do tamanho do Internacional e com as pretensões do Internacional deve olhar sempre em frente, buscar novos Falcões, Figueroas, Tesourinhas e Fernandões. Somente com sangue novo, sedento por títulos e glórias, poderemos reviver os melhores momentos.

Nosso número 9 é o...F....Alecsandro.

Acho que a não contratação do Fernandão tem muito haver do que houve no vestiário no ano de 2007, quando veio o Gallo e saiu o Gallo, se conforme a entrevista do Gallo ao cronista que não me lembro o nome (ta postado em algum lugar do forum) a direção um tempo depois de demitir o treinador falou para ele que 'ele tinha razão'(palavras do Gallo) e somando ao fato da saída do Fernandão e do Iarley em 2008 de forma 'esquisita'. Com certeza algo foi rompido entre Fernandão e Internacional e não é de agora. Lembrando que ele saiu do inter no ano passado num momento delicado do clube, que recém contratava um novo técnico(não vamos entrar no mérito de se ele ser bom ou mal treinador) e o time tava cabaleante.
Se o Inter e o Fernandão realmente quisessem o retorno, isso já estaria acertado a mais tempo e agente não iria precisar ouvir tantas especulações da mídia esportiva (que não sabe nada mesmo, pelo menos 98%). Se a decisão do jogador e/ou da direção foi boa um ruim, só o tempo dirá.
Disso tudo podemos tirar algumas conclusões:
1. A mídia esportiva é uma palhaçada, com pequenas ressalvas.
2. Tem alguém mentindo na história, ou todos estão mentindo, de alguma forma ou outra.
3. O inter quer 'romper com o passado e começar de novo' (algo que considero positivo).
4. Não tem 'pobrezinho' no futebol, '...uma casa me fechou as portas e bla bla bla ...' (esse tipo de comentário é pra 'jogar o arbitro contra a torcida').
5. Money!!! ou vocês acham que o Santos, Palmeiras e Inter pagariam um salário de Ronaldo "the fat" para o Fernandão ou outro atacante que estivesse nos seus trinta e poucos anos e retornando do futebol árabe?

Bom, que o colorado tome jeito e comece um novo ciclo vitorioso.
Vamo inter!

p.s: Amanhã temos mais uma taça pra guardar no armário, mesmo não valendo grande coisa é melhor ficar de posse dela.