quinta-feira, 30 de julho de 2009

Exemplo que vem de fora


David Beckham era o queridinho de Manchester, da Inglaterra, da Europa. Se desentendeu com Sir. Alex Ferguson. Dizem até que, no vestiário mancuniano, sobrou uma chuteira na testa do Spice Boy. O que aconteceu depois ? Beckham foi vendido para o Real Madrid. Não servia mais para o Manchester.

O mesmo aconteceu com Van Nistelrooy, com Cristiano Ronaldo, e outros tantos craques que desfilavam sob o céu cinzento da Inglaterra.

Tite está longe de ser Ferguson, mas D´Alessandro e Magrão também não chegam perto de Beckham, Nistelrooy ou Ronaldo. O que importa nesse caso não são os valores, mas o significado das atitudes.

Em Manchester quem manda no vestiário é Alex Ferguson. Ele é o chefe. Ninguém o desacata impunemente. Pode ser o melhor jogador do planeta, mas tem que respeitar a hierarquia.

No Inter, espero que a diretoria esteja agindo da mesma maneira. Quem avalia se Tite serve ou não são os dirigentes, mas enquanto este for o técnico é ele quem manda no vestiário e quem não respeitar essa hierarquia deve ser excluído da organização, ou re-enquadrado.

É claro que o Internacional não é o ManU, assim como Porto Alegre não é Manchester, o Brasil não é a Inglaterra e a América do Sul não é a Europa. No hemisfério sul, os clubes são reféns dos jogadores, pois são dependentes das negosciações de atletas.

Ainda assim, apesar da mercantilização exagerada vigente por aqui, o mínimo de ordem é vital para o bom andamento de um clube.

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