A nova camisa do nosso co-irmão Grêmio, além da feiúra tradicional que evoca sob o olhar colorado, traz consigo um risco iminente para os próximos uniformes do Inter. O "Risco Midea".
Depois do simples patrocínio que se colocava entre o peito e a barriga dos jogadores e que, quando sem exageros, até continham certos elementos positivos para a camisa, pois de acordo com o estilo do logotipo estampado e pela empresa dona daquela marca, indicavam as diferentes épocas nas centenárias histórias dos clubes.
Nesse sentido, o Inter nunca teve problemas com o seu "patrocinador Master", pois todas as marcas (Philco-Hitashi, Aplub, Coca-Cola, Genaral Motors e Banrisul ) sempre respeitaram as cores do clube e o bom senso geral.
Outros clubes do Brasil não tiveram tanta sorte. Destoava do azul céu do Cruzeiro, um vermelho gritante da Coca-Cola, no Corinthians, um Suvinil multi-colorido dava fim ao eterno branco de seu uniforme. Já no São Paulo, uma enorme bola vermelha da LG confundia-se entre as listras tricolores.
As costas das camisas não podiam ostentar apenas o nome e o números dos jogadores e as marcas alheias adonaram-se desse espaço também. Ainda assim, apesar do exagero, podia-se conviver com aquilo.
Porém, o novo milênio trouxe consigo uma marca de talheres nas mangas da dupla Gre-Nal e, mais tarde, um plano de saúde no traseiro de quem vestisse os calções dos clubes. A água já estava fervendo e nós, os sapos, não percebíamos.
Pois em 2010, coube ao Grêmio "inovar" e colocar a marca Midea (da qual não faço "M" idéia do que seja) entre o ombro e o peito de jogadores e torcedores que vestirem a camisa.
E, como nessa convivência, o que um faz o outro não tarda a imitar, em breve veremos o uniforme do Inter com alguma logomarca inserida onde houver espaço.
É, sem dúvida, um risco iminente.
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